sexta-feira, 30 de julho de 2010

Apicultores formam conselho e querem ampliar a produção

Julho 21, 2010 - 07:17
Apicultores formam conselho e querem ampliar a produção
rogério marques

Objetivo é reduzir custos com aquisição de tecnologias e obter certificações que garantem melhores preços no mercado
Com o objetivo de organizar e aumentar a produção apícola do Vale do Paraíba, empresários do setor criaram um Conselho Gestor para a atividade.
O grupo reúne lideranças do segmento de 17 cidades da região e é apoiado pelo Sebrae (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), Cati (Coordenadoria de Assistência Técnica Integral) de Pindamonhangaba e Unitau (Universidade de Taubaté).
A formação do conselho é a primeira ação deflagrada para que os 344 produtores do Vale trabalhem em conjunto e, com isso, obtenham vantagens como redução de custos para instalação de tecnologias, profissionalização e troca de experiências. Futuramente, o grupo pode se consolidar como cooperativa.
O fomento à união dos produtores começou a ser realizada pelo Sebrae no início do ano. Em junho, após a realização de reuniões em diferentes cidades, os produtores decidiram formalizar o conselho.
Os integrantes deste órgão farão a multiplicação das informações e decisões tomadas aos demais produtores.
Desafios.

Para a gestora de agronegócios do Sebrae São José dos Campos, Tatiana Candeo, um dos principais desafios para os apicultores da região é a falta de certificação dos produtos.
"Para maioria, a apicultura é a fonte secundária, não a primeira fonte de recursos. Muitos têm vontade de produzir, mas falta o conhecimento."
Segundo ela, o objetivo é que os produtores possam participar de feiras em conjunto e, futuramente, criar um selo para o mel. As certificações permitem que o produto possa ser vendido em grandes redes.
Atualmente, a produção média de cada apicultor é de 400 quilos de mel por ano. O produto é vendido a cerca de R$ 2,3 ou R$ 3. Para produtores certificados, o valor é de R$ 10 a 12.
"Nós queremos agregar valor ao produto deles, por meio das boas práticas de produção", completou.
A partir de agosto, os produtores que se interessarem serão cadastrados pelo Sebrae e terão acesso a cursos e seminários para otimizar a produção e manejo.

"Acho que vai ajudar bastante, hoje a maioria é apicultor mas tem outras atividades. Mas daqui a pouco vamos nos aposentar, queremos viver só disto", disse o produtor Ronaldo Tadeu Rodrigues, do Apiário Flor da Mata.
Produção Regional de Mel
Produtores

A estimativa é de que hajam 344 produtores na região
Volume

Cada um produz em média 200 quilos de mel por ano
Valor

O preço médio do quilo é de R$ 2,30 a R$ 3 na venda direta


Mercado

O produto certificado atinge o valor médio por quilo de R$ 10 a R$ 12 no comércio
Pesquisa

Antes do trabalho do Sebrae, não havia uma pesquisa mais exata sobre o número de produtores e o volume da produção. Esse dados foram levantados por meio de pesquisa junto ao conselho
Apoio

A partir de agosto, os produtores cadastrados vão ter acesso a cursos, seminários e demais atividades gratuitas disponibilizadas por meio dos parceiros do projeto


http://ovale.com.br/cmlink/o-vale/regi-o/apicultores-formam-conselho-e-querem-ampliar-a-produc-o-1.24006

Prefeitura faz parceria com o SEBRAE para atendimento ao produtor de leite de Caçapava

Quinta-feira, 11 de Março de 2010

A Prefeitura, por meio da Secretaria de indústria, Comércio e Agricultura, e o Sindicato Rural de Caçapava fecharam uma parceria com o SEBRAE para a implantação no município do Sistema SAI (Sistema Agroindustrial Integrado), um programa voltado para auxílio à cadeia produtiva do leite, voltado aos pequenos e médios produtores.
A primeira fase do programa será uma palestra de sensibilização, realizada no dia 17 de março, às 16h.Todo o programa, bem como a palestra, é gratuito e visa à melhoria da produtividade local.Mais detalhes do programa podem ser obtidos pelo telefone 3653-3222.

http://www.cacapava.sp.gov.br/2009/index.php?/news/view/284

Natividade da Serra investe em novas oportunidades econômicas no meio rural

10 a 14 de agosto de 2009

A prefeitura de Natividade da Serra, município da CATI Regional Pindamonhangaba, realizou a 1.ª Rodada do Agronegócio e a Feira da Agricultura Familiar. Os eventos tiveram o apoio da CATI e Sebrae e aconteceram na Praça de Esportes do centro da cidade. Durante o evento, houve o lançamento da mascote de Natividade da Serra, a Tilápia e o encerramento da Rota Gastronômica do Cambuci. Estiveram representados outros municípios do Vale do Paraíba, como Redenção da Serra e Paraibuna, do Litoral Norte (Caraguatatuba) e da Grande São Paulo, com Paranapiacaba, Rio Grande da Serra e Salesópolis.
Natividade da Serra teve sua economia baseada na agropecuária, mas em função do represamento do Rio Paraibuna na década de 1970, ficou estagnada. Hoje vem investindo em novas opções, como piscicultura em tanque-rede, turismo rural e ecoturismo, grandes oportunidades de incrementar a atividade econômica municipal, gerando renda e emprego, sobretudo no meio rural e, principalmente, para a população ribeirinha do reservatório.
Nos três dias de festividades houve apresentação de bandas e show regionais, além de barracas que ofereceram pratos típicos com tilápia, cambuci, palmito juçara, queijo de leite de búfala e cachaça artesanal. Além disso, exposição e venda de artesanato rural feito com o aproveitamento da matéria-prima de produtos locais.
Empreendedorismo foi o tema da palestra promovida pelo Sebrae e o Plano Plurianual Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável, que está sendo elaborado pela comunidade, por meio de processo participativo e integrado, que foi o tema da Casa da Agricultura. O Senar expôs os produtos e serviços resultantes dos cursos e programas de capacitação e formação de mão-de-obra do Sindicato Rural de Taubaté. Além das instituições municipais e estaduais, a comissão organizadora contou com a participação da Associação Comunitária do Bairro da Vargem Grande, Aquanar:- Aquicultores Associados de Natividade da Serra e Região; Associação de Artesanato das Mulheres de Fibra; Associação dos Criadores de Búfalos; Associação Comunitária Morada da Serra; Associação Comunitária do Bairro da Marmelada; Associação Comunitária de Natividade da Serra e Associação Comunitária da Vila São Benedito.
Natividade da Serra – História e atrativos
Atualmente com aproximadamente 7 mil habitantes, Natividade da Serra passou por mudanças de comarca, de nome e de categoria, até ser demolida e dar lugar à represa. Chegou à categoria de município em 1864, mas o nome Natividade da Serra só foi confirmado em 30 de novembro de 1944. A cidade foi inundada pelas águas represadas dos rios Paraibuna, Lourenço Velho, Rio do Peixe e Paraitinga, e foi reconstruída em outro local, sendo inaugurada no dia 13 de agosto de 1973.
A represa se tornou a maior atração turística, com opções de esportes náuticos e pesca. A construção da represa encheu os dois rios e provocou a divisão nas terras: de um lado ficou parte da cidade, construída na década de 1970, e para chegar o melhor caminho é ir pela Rodovia Oswaldo Cruz, passando antes por Redenção da Serra; a outra parte do município é acessada também pela Oswaldo Cruz, com entrada após São Luiz do Paraitinga ou, também, pela Rodovia dos Tamoios.

O acesso às comunidades mais distantes é feito pela travessia da represa numa pequena balsa onde se chega aos bairros das Palmeiras, Pouso Alto e Vargem Grande, próximos à divisa do Parque Estadual da Serra do Mar. Em Vargem Grande há uma pequena infra-estrutura com mercadinho, bares, padaria e restaurante caseiro. Nas áreas rurais de Natividade e Paraibuna, encontra-se cambuci (campomanesia phaea), fruta natural da Serra do Mar. É utilizada in natura ou em forma de xarope e polpa, podendo ser misturada com pinga dando um saber especial à bebida. Aos poucos os moradores foram se interessando pela fruta, passando a cuidar das árvores nativas e até plantando outras. Hoje, são preparados sucos, sorvetes, refrescos, caldas e doces com a fruta, cuja colheita acontece entre março e maio. Desde 2005, a fruta passou a ser objeto de pesquisa.
O município de Natividade da Serra foi escolhido, ainda, para ser sede do Núcleo de Criadores de Búfalos do Alto Vale do Paraíba, que abrange os municípios localizados entre as serras do Mar e da Bocaina. Os vários produtores da região criam cerca de 700 animais e formam o Núcleo, facilitando a troca de informações e o intercâmbio de experiências. Um laticínio local recebe o leite produzido nas redondezas e fabrica vários tipos de queijo.

http://www.cati.sp.gov.br/Cati/_produtos/cationline/107/col107.htm

Semana Sebrae do Agronegócio 2010



Fechando o bloco “Experiências Inovadoras de Mercado” o setor de leite e derivados foi representado pela Cooperativa dos Produtores de Leite de Paraibuna – COOPLAP. O presidente da cooperativa, Renato Pazzini, disse que o leite é a principal atividade agropecuária da região de Paraíbuna –SP, mas o setor precisava de inovação e de uma nova cooperativa, pois historicamente, as cooperativas que atuavam na região exploravam os produtores, dando mais prejuízo que lucro na comercialização do leite. O sucesso da nova cooperativa pode ser verificada no salto de produção e de associados. Em 2008 eram 24 produtores que produziam cerca de 37 mil litros de leite por mês que eram comercializados pelo preço médio de 0,55 centavos o litro do leite. Em 2010 já são 55 produtores que produzem cerca de 131 mil litros de leite por mês e comercializam por um preço médio de 0,80 centavos por litro de leite. Toda a produção da cooperativa é vendida para a Perdigão, porém, os produtores não podem usar antibióticos ou pesticidas no rebanho. Para o controle da qualidade do leite, o Sebrae-SP disponibilizou o Vaca Móvel, que analisa toda a produção do leite da região.

http://agropecuariadepequenoporte.wordpress.com/2010/05/10/experiencias-inovadoras-de-mercado-parte-ii/

União e organização aumentam lucro de produtores de leite em Paraibuna

Aumentar a produção com qualidade. Essa é a meta dos produtores de leite de Paraibuna. Para isso, eles fizeram uma parceria com o Sebrae.
Gabriel Freitas, 18 anos, ia servir o Exército, mas mudou de idéia depois da proposta do pai. "Meu pai falou: 'por que você não mexe com seu gado? Vai ser melhor pra você, não sei o quê...' Daí meu pai me deu uma novilha, minha avó gostou da ideia, deu outra", conta.
Agora ele cuida do rebanho dele e da família. A produção chega a 120 litros de leite por dia.
Foi assim que se formou a cooperativa de leite de Paraibuna. O pai que se uniu ao filho, aos parentes, amigos, vizinhos... Hoje, essa corrente tem 60 produtores que juntos passaram a ganhar mais. Toda a produção é vendida para uma única empresa de laticínios.


"A gente começou com mil litros de leite. Com 18 meses que a gente está trabalhando a gente está com quatro mil, por volta de cinco mil litros de leite", diz o presidente da cooperativa de leite, Renato Pazzini
Em 2008, os produtores ganhavam R$0,72 pelo litro do leite. Este ano passaram a ganhar R$0,81.
Segundo o Centro de Estudos Avançados de Economia Aplicada, Esalq-USP, no ano passado, os produtores de Paraibuna ganhavam 11% a menos que o mercado regional.
Agora, organizados, o valor da produção chegou a 10% mais que o praticado em todo Vale do Paraíba. O próximo passo agora é cuidar da qualidade do produto.
Em parceria com o Sebrae, eles se renderam à tecnologia. O leite é testado e na hora sai o resultado sobre a qualidade do produto.
"Nós orientamos o produtor dentro da propriedade, na hora, visando baixar o custo e melhoria da qualidade do produto final do leite", explica o veterinário Rafael Lopes.
"O que a gente vê no Brasil, é que hoje as grandes empresas estão pagando por qualidade. Eles podem ganhar de 15% a 20% a mais", diz Tatiana Candeo, conselheira do Sebrae.
Gabriel já pensa em novos investimentos, está certo agora de que vai fazer carreira na profissão que o pai ensinou. "Quero melhorar muito isso aqui, né? Agora quero comprar mais vaca, investir mais. Meu destino vai ser viver entre o gado", diz.


http://www.vnews.com.br/noticia.php?id=61074&id2=2

Mini-laboratório do Sebrae visita propriedades da região e verifica a qualidade do leite produzido

16/07/2009

Mini-laboratório do Sebrae visita propriedades da região e verifica a qualidade do leite produzido
Um leite de melhor qualidade. É o que buscam os produtores rurais de Jacareí. Para isso, eles contam com a ajuda de um laboratório móvel, que testa o que é produzido pelas vacas.
O produtor rural, Brás José dos Prado, dedicou quarenta anos da vida à criação de animais em sua pequena propriedade em Jacareí. Nove vacas produzem 80 litros de leite por dia e tudo é vendido para a cooperativa de Jambeiro. Mesmo com tanta experiência, seu Brás fez cursos de qualificação no Sebrae e descobriu que a ração que ele usava para o gado estava errada. Substituiu a molhada pela seca e já percebeu a mudança na produção. “Aumentou mais o leite e o gado alimentou mais também”, disse seu Brás.
Jacareí tem 179 produtores de leite. Parte deles se reuniu para organizar melhor as propriedades e conseguir uma produtividade maior. Técnicos dos Sebrae estão visitando esses sítios e fazendo uma análise do que precisa evoluir. Como a disposição do pasto e a compra de materiais. “A gente sabe que o produtor para adquirir uma ração ele paga o preço de um, mas quando está em grupo ele consegue barganhar e consegue que o preço caia, pois ele está negociando em conjunto”, explicou a gestora do Sebrae, Tatiane Candeo.
Uma novidade que chegou em Jacareí, foi o teste da qualidade do leite. Um mini-laboratório como esse vem a propriedade para analisar os componentes do produto. Em apenas quarenta minutos, o produtor fica sabendo se o leite que produz é bom ou não.



O médico veterinário faz a análise da densidade, de gordura e da acidez do leite. As amostras são encaminhadas para um instituto em Piracicaba, que envia um relatório detalhado. “Melhorando a qualidade do leite e do rebanho, você melhorar a produtividade e diminuir custos, melhorando o leite você melhora o preço também”, disse o veterinário, Marcos José Girotto.
As vacas do seu Brás foram testadas e toda a preparação não foi em vão. O leite que elas produzem é dos bons. “Isso é muito bom, porque a gente tem certeza daquilo que a gente está mexendo, a produção do leite e tem certeza de que é uma coisa boa”, disse o produtor.
Os proprietários rurais que desejam fazer esse teste do leite devem se cadastrar e participar dos cursos do Sebrae. O leite em algumas propriedades de Paraibuna já foi avaliado. O teste realizado detectou que o produto deve ser melhorado.

http://www.vnews.com.br/noticia.php?id=53402

Vaca Móvel faz análise de leite em propriedade de Jacareí

Em visita nesta quinta-feira (16) a uma propriedade de Jacareí, a Vaca Móvel, um laboratório itinerante trazido ao município esta semana, fez a análise do leite e o resultado já foi conhecido por todos em alguns minutos. A avaliação foi de um leite de ótima qualidade.
Vaca Móvel analisa leite em propriedade de Jacareí
Após a análise, os produtores rurais participaram de uma palestra sobre o funcionamento do laboratório itinerante do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), que trouxe a Vaca Móvel a Jacareí como parte do trabalho de orientação e capacitação aos produtores de leite que vem sendo desenvolvido pela parceria firmada entre a Prefeitura de Jacareí, Sebrae, Sindicato Rural de Jacareí e a CATI (Coordenadoria de Assistência Técnica Integral).
O produtor Braz José do Prado ficou feliz com a rapidez do resultado: é ótimo esse laboratório porque a gente já sabe na hora. O produtor ainda elogiou o projeto da Prefeitura de Jacareí em ajudar os produtores de leite a melhorarem a propriedade e a qualidade do leite. Esse projeto tem dado certo e ajudado muito como o auxílio na preparação da terra, destacou Prado que tem experiência de mais de 40 anos com gado leiteiro.
Vaca Móvel - A Vaca Móvel é um laboratório itinerante desenvolvido pelo Instituto Biosistêmico (IBS) que possibilita a realização de análises de qualidade e composição nutricional do leite. Com a visita técnica os resultados são dados ao produtor na hora da análise, contendo as características físico-químicas, temperatura, acidez, densidade e os elementos que podem alterar a qualidade do leite. Os produtores que recebem o laboratório ainda contam com orientações sobre as medidas que devem ser adotadas para solucionar os problemas identificados. Esse laboratório só atende os produtores em campo pois com a análise nós já identificamos onde o produtor pode melhorar a qualidade do leite, destacou o médico veterinário do Sebrae, Marcos José Girotto. O leite do Sr. Braz está de ótima qualidade, ressaltou Girotto.
Após a visita técnica será feita uma oficina de Orçamento Participativo com esses produtores para ver as reais necessidades do grupo. Esta é mais uma etapa do trabalho que vem sendo desenvolvido entre a prefeitura e o Sebrae.
Para o secretário de Desenvolvimento Econômico, Emerson Goulart, este trabalho que vem sendo realizado com os produtores de Jacareí tem sido muito importante para a pecuária no município. A prefeitura tem realizado os cursos e oferecido consultorias para que os nossos produtores tenham oportunidade de agregar novos conhecimentos para desenvolverem ainda mais a produção já realizada por eles, além de ajudar na fomentação da nossa economia gerando mais trabalho e renda, explicou Emerson Goulart.
De acordo com o Sebrae, este é um projeto inovador que visita as propriedades para monitorar a cadeia produtiva do leite ajudando a aumentar produção, melhorar a qualidade do leite e a gestão da propriedade. A idéia é apresentar a Vaca Móvel na Fapija a partir desta quinta-feira (16) das 14h às 20h.
Mais informações - Os produtores rurais que precisarem de orientação podem procurar a Diretoria de Agricultura e Abastecimento que fica na Praça Raul Chaves, 82 Centro ou pelos telefones: 39516259 / 39519911.


Extraído de: Prefeitura de Jacareí - 16 de Julho de 2009
Autor: Renata Veneziani