sexta-feira, 30 de julho de 2010

Apicultores formam conselho e querem ampliar a produção

Julho 21, 2010 - 07:17
Apicultores formam conselho e querem ampliar a produção
rogério marques

Objetivo é reduzir custos com aquisição de tecnologias e obter certificações que garantem melhores preços no mercado
Com o objetivo de organizar e aumentar a produção apícola do Vale do Paraíba, empresários do setor criaram um Conselho Gestor para a atividade.
O grupo reúne lideranças do segmento de 17 cidades da região e é apoiado pelo Sebrae (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), Cati (Coordenadoria de Assistência Técnica Integral) de Pindamonhangaba e Unitau (Universidade de Taubaté).
A formação do conselho é a primeira ação deflagrada para que os 344 produtores do Vale trabalhem em conjunto e, com isso, obtenham vantagens como redução de custos para instalação de tecnologias, profissionalização e troca de experiências. Futuramente, o grupo pode se consolidar como cooperativa.
O fomento à união dos produtores começou a ser realizada pelo Sebrae no início do ano. Em junho, após a realização de reuniões em diferentes cidades, os produtores decidiram formalizar o conselho.
Os integrantes deste órgão farão a multiplicação das informações e decisões tomadas aos demais produtores.
Desafios.

Para a gestora de agronegócios do Sebrae São José dos Campos, Tatiana Candeo, um dos principais desafios para os apicultores da região é a falta de certificação dos produtos.
"Para maioria, a apicultura é a fonte secundária, não a primeira fonte de recursos. Muitos têm vontade de produzir, mas falta o conhecimento."
Segundo ela, o objetivo é que os produtores possam participar de feiras em conjunto e, futuramente, criar um selo para o mel. As certificações permitem que o produto possa ser vendido em grandes redes.
Atualmente, a produção média de cada apicultor é de 400 quilos de mel por ano. O produto é vendido a cerca de R$ 2,3 ou R$ 3. Para produtores certificados, o valor é de R$ 10 a 12.
"Nós queremos agregar valor ao produto deles, por meio das boas práticas de produção", completou.
A partir de agosto, os produtores que se interessarem serão cadastrados pelo Sebrae e terão acesso a cursos e seminários para otimizar a produção e manejo.

"Acho que vai ajudar bastante, hoje a maioria é apicultor mas tem outras atividades. Mas daqui a pouco vamos nos aposentar, queremos viver só disto", disse o produtor Ronaldo Tadeu Rodrigues, do Apiário Flor da Mata.
Produção Regional de Mel
Produtores

A estimativa é de que hajam 344 produtores na região
Volume

Cada um produz em média 200 quilos de mel por ano
Valor

O preço médio do quilo é de R$ 2,30 a R$ 3 na venda direta


Mercado

O produto certificado atinge o valor médio por quilo de R$ 10 a R$ 12 no comércio
Pesquisa

Antes do trabalho do Sebrae, não havia uma pesquisa mais exata sobre o número de produtores e o volume da produção. Esse dados foram levantados por meio de pesquisa junto ao conselho
Apoio

A partir de agosto, os produtores cadastrados vão ter acesso a cursos, seminários e demais atividades gratuitas disponibilizadas por meio dos parceiros do projeto


http://ovale.com.br/cmlink/o-vale/regi-o/apicultores-formam-conselho-e-querem-ampliar-a-produc-o-1.24006

Prefeitura faz parceria com o SEBRAE para atendimento ao produtor de leite de Caçapava

Quinta-feira, 11 de Março de 2010

A Prefeitura, por meio da Secretaria de indústria, Comércio e Agricultura, e o Sindicato Rural de Caçapava fecharam uma parceria com o SEBRAE para a implantação no município do Sistema SAI (Sistema Agroindustrial Integrado), um programa voltado para auxílio à cadeia produtiva do leite, voltado aos pequenos e médios produtores.
A primeira fase do programa será uma palestra de sensibilização, realizada no dia 17 de março, às 16h.Todo o programa, bem como a palestra, é gratuito e visa à melhoria da produtividade local.Mais detalhes do programa podem ser obtidos pelo telefone 3653-3222.

http://www.cacapava.sp.gov.br/2009/index.php?/news/view/284

Natividade da Serra investe em novas oportunidades econômicas no meio rural

10 a 14 de agosto de 2009

A prefeitura de Natividade da Serra, município da CATI Regional Pindamonhangaba, realizou a 1.ª Rodada do Agronegócio e a Feira da Agricultura Familiar. Os eventos tiveram o apoio da CATI e Sebrae e aconteceram na Praça de Esportes do centro da cidade. Durante o evento, houve o lançamento da mascote de Natividade da Serra, a Tilápia e o encerramento da Rota Gastronômica do Cambuci. Estiveram representados outros municípios do Vale do Paraíba, como Redenção da Serra e Paraibuna, do Litoral Norte (Caraguatatuba) e da Grande São Paulo, com Paranapiacaba, Rio Grande da Serra e Salesópolis.
Natividade da Serra teve sua economia baseada na agropecuária, mas em função do represamento do Rio Paraibuna na década de 1970, ficou estagnada. Hoje vem investindo em novas opções, como piscicultura em tanque-rede, turismo rural e ecoturismo, grandes oportunidades de incrementar a atividade econômica municipal, gerando renda e emprego, sobretudo no meio rural e, principalmente, para a população ribeirinha do reservatório.
Nos três dias de festividades houve apresentação de bandas e show regionais, além de barracas que ofereceram pratos típicos com tilápia, cambuci, palmito juçara, queijo de leite de búfala e cachaça artesanal. Além disso, exposição e venda de artesanato rural feito com o aproveitamento da matéria-prima de produtos locais.
Empreendedorismo foi o tema da palestra promovida pelo Sebrae e o Plano Plurianual Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável, que está sendo elaborado pela comunidade, por meio de processo participativo e integrado, que foi o tema da Casa da Agricultura. O Senar expôs os produtos e serviços resultantes dos cursos e programas de capacitação e formação de mão-de-obra do Sindicato Rural de Taubaté. Além das instituições municipais e estaduais, a comissão organizadora contou com a participação da Associação Comunitária do Bairro da Vargem Grande, Aquanar:- Aquicultores Associados de Natividade da Serra e Região; Associação de Artesanato das Mulheres de Fibra; Associação dos Criadores de Búfalos; Associação Comunitária Morada da Serra; Associação Comunitária do Bairro da Marmelada; Associação Comunitária de Natividade da Serra e Associação Comunitária da Vila São Benedito.
Natividade da Serra – História e atrativos
Atualmente com aproximadamente 7 mil habitantes, Natividade da Serra passou por mudanças de comarca, de nome e de categoria, até ser demolida e dar lugar à represa. Chegou à categoria de município em 1864, mas o nome Natividade da Serra só foi confirmado em 30 de novembro de 1944. A cidade foi inundada pelas águas represadas dos rios Paraibuna, Lourenço Velho, Rio do Peixe e Paraitinga, e foi reconstruída em outro local, sendo inaugurada no dia 13 de agosto de 1973.
A represa se tornou a maior atração turística, com opções de esportes náuticos e pesca. A construção da represa encheu os dois rios e provocou a divisão nas terras: de um lado ficou parte da cidade, construída na década de 1970, e para chegar o melhor caminho é ir pela Rodovia Oswaldo Cruz, passando antes por Redenção da Serra; a outra parte do município é acessada também pela Oswaldo Cruz, com entrada após São Luiz do Paraitinga ou, também, pela Rodovia dos Tamoios.

O acesso às comunidades mais distantes é feito pela travessia da represa numa pequena balsa onde se chega aos bairros das Palmeiras, Pouso Alto e Vargem Grande, próximos à divisa do Parque Estadual da Serra do Mar. Em Vargem Grande há uma pequena infra-estrutura com mercadinho, bares, padaria e restaurante caseiro. Nas áreas rurais de Natividade e Paraibuna, encontra-se cambuci (campomanesia phaea), fruta natural da Serra do Mar. É utilizada in natura ou em forma de xarope e polpa, podendo ser misturada com pinga dando um saber especial à bebida. Aos poucos os moradores foram se interessando pela fruta, passando a cuidar das árvores nativas e até plantando outras. Hoje, são preparados sucos, sorvetes, refrescos, caldas e doces com a fruta, cuja colheita acontece entre março e maio. Desde 2005, a fruta passou a ser objeto de pesquisa.
O município de Natividade da Serra foi escolhido, ainda, para ser sede do Núcleo de Criadores de Búfalos do Alto Vale do Paraíba, que abrange os municípios localizados entre as serras do Mar e da Bocaina. Os vários produtores da região criam cerca de 700 animais e formam o Núcleo, facilitando a troca de informações e o intercâmbio de experiências. Um laticínio local recebe o leite produzido nas redondezas e fabrica vários tipos de queijo.

http://www.cati.sp.gov.br/Cati/_produtos/cationline/107/col107.htm

Semana Sebrae do Agronegócio 2010



Fechando o bloco “Experiências Inovadoras de Mercado” o setor de leite e derivados foi representado pela Cooperativa dos Produtores de Leite de Paraibuna – COOPLAP. O presidente da cooperativa, Renato Pazzini, disse que o leite é a principal atividade agropecuária da região de Paraíbuna –SP, mas o setor precisava de inovação e de uma nova cooperativa, pois historicamente, as cooperativas que atuavam na região exploravam os produtores, dando mais prejuízo que lucro na comercialização do leite. O sucesso da nova cooperativa pode ser verificada no salto de produção e de associados. Em 2008 eram 24 produtores que produziam cerca de 37 mil litros de leite por mês que eram comercializados pelo preço médio de 0,55 centavos o litro do leite. Em 2010 já são 55 produtores que produzem cerca de 131 mil litros de leite por mês e comercializam por um preço médio de 0,80 centavos por litro de leite. Toda a produção da cooperativa é vendida para a Perdigão, porém, os produtores não podem usar antibióticos ou pesticidas no rebanho. Para o controle da qualidade do leite, o Sebrae-SP disponibilizou o Vaca Móvel, que analisa toda a produção do leite da região.

http://agropecuariadepequenoporte.wordpress.com/2010/05/10/experiencias-inovadoras-de-mercado-parte-ii/

União e organização aumentam lucro de produtores de leite em Paraibuna

Aumentar a produção com qualidade. Essa é a meta dos produtores de leite de Paraibuna. Para isso, eles fizeram uma parceria com o Sebrae.
Gabriel Freitas, 18 anos, ia servir o Exército, mas mudou de idéia depois da proposta do pai. "Meu pai falou: 'por que você não mexe com seu gado? Vai ser melhor pra você, não sei o quê...' Daí meu pai me deu uma novilha, minha avó gostou da ideia, deu outra", conta.
Agora ele cuida do rebanho dele e da família. A produção chega a 120 litros de leite por dia.
Foi assim que se formou a cooperativa de leite de Paraibuna. O pai que se uniu ao filho, aos parentes, amigos, vizinhos... Hoje, essa corrente tem 60 produtores que juntos passaram a ganhar mais. Toda a produção é vendida para uma única empresa de laticínios.


"A gente começou com mil litros de leite. Com 18 meses que a gente está trabalhando a gente está com quatro mil, por volta de cinco mil litros de leite", diz o presidente da cooperativa de leite, Renato Pazzini
Em 2008, os produtores ganhavam R$0,72 pelo litro do leite. Este ano passaram a ganhar R$0,81.
Segundo o Centro de Estudos Avançados de Economia Aplicada, Esalq-USP, no ano passado, os produtores de Paraibuna ganhavam 11% a menos que o mercado regional.
Agora, organizados, o valor da produção chegou a 10% mais que o praticado em todo Vale do Paraíba. O próximo passo agora é cuidar da qualidade do produto.
Em parceria com o Sebrae, eles se renderam à tecnologia. O leite é testado e na hora sai o resultado sobre a qualidade do produto.
"Nós orientamos o produtor dentro da propriedade, na hora, visando baixar o custo e melhoria da qualidade do produto final do leite", explica o veterinário Rafael Lopes.
"O que a gente vê no Brasil, é que hoje as grandes empresas estão pagando por qualidade. Eles podem ganhar de 15% a 20% a mais", diz Tatiana Candeo, conselheira do Sebrae.
Gabriel já pensa em novos investimentos, está certo agora de que vai fazer carreira na profissão que o pai ensinou. "Quero melhorar muito isso aqui, né? Agora quero comprar mais vaca, investir mais. Meu destino vai ser viver entre o gado", diz.


http://www.vnews.com.br/noticia.php?id=61074&id2=2

Mini-laboratório do Sebrae visita propriedades da região e verifica a qualidade do leite produzido

16/07/2009

Mini-laboratório do Sebrae visita propriedades da região e verifica a qualidade do leite produzido
Um leite de melhor qualidade. É o que buscam os produtores rurais de Jacareí. Para isso, eles contam com a ajuda de um laboratório móvel, que testa o que é produzido pelas vacas.
O produtor rural, Brás José dos Prado, dedicou quarenta anos da vida à criação de animais em sua pequena propriedade em Jacareí. Nove vacas produzem 80 litros de leite por dia e tudo é vendido para a cooperativa de Jambeiro. Mesmo com tanta experiência, seu Brás fez cursos de qualificação no Sebrae e descobriu que a ração que ele usava para o gado estava errada. Substituiu a molhada pela seca e já percebeu a mudança na produção. “Aumentou mais o leite e o gado alimentou mais também”, disse seu Brás.
Jacareí tem 179 produtores de leite. Parte deles se reuniu para organizar melhor as propriedades e conseguir uma produtividade maior. Técnicos dos Sebrae estão visitando esses sítios e fazendo uma análise do que precisa evoluir. Como a disposição do pasto e a compra de materiais. “A gente sabe que o produtor para adquirir uma ração ele paga o preço de um, mas quando está em grupo ele consegue barganhar e consegue que o preço caia, pois ele está negociando em conjunto”, explicou a gestora do Sebrae, Tatiane Candeo.
Uma novidade que chegou em Jacareí, foi o teste da qualidade do leite. Um mini-laboratório como esse vem a propriedade para analisar os componentes do produto. Em apenas quarenta minutos, o produtor fica sabendo se o leite que produz é bom ou não.



O médico veterinário faz a análise da densidade, de gordura e da acidez do leite. As amostras são encaminhadas para um instituto em Piracicaba, que envia um relatório detalhado. “Melhorando a qualidade do leite e do rebanho, você melhorar a produtividade e diminuir custos, melhorando o leite você melhora o preço também”, disse o veterinário, Marcos José Girotto.
As vacas do seu Brás foram testadas e toda a preparação não foi em vão. O leite que elas produzem é dos bons. “Isso é muito bom, porque a gente tem certeza daquilo que a gente está mexendo, a produção do leite e tem certeza de que é uma coisa boa”, disse o produtor.
Os proprietários rurais que desejam fazer esse teste do leite devem se cadastrar e participar dos cursos do Sebrae. O leite em algumas propriedades de Paraibuna já foi avaliado. O teste realizado detectou que o produto deve ser melhorado.

http://www.vnews.com.br/noticia.php?id=53402

Vaca Móvel faz análise de leite em propriedade de Jacareí

Em visita nesta quinta-feira (16) a uma propriedade de Jacareí, a Vaca Móvel, um laboratório itinerante trazido ao município esta semana, fez a análise do leite e o resultado já foi conhecido por todos em alguns minutos. A avaliação foi de um leite de ótima qualidade.
Vaca Móvel analisa leite em propriedade de Jacareí
Após a análise, os produtores rurais participaram de uma palestra sobre o funcionamento do laboratório itinerante do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), que trouxe a Vaca Móvel a Jacareí como parte do trabalho de orientação e capacitação aos produtores de leite que vem sendo desenvolvido pela parceria firmada entre a Prefeitura de Jacareí, Sebrae, Sindicato Rural de Jacareí e a CATI (Coordenadoria de Assistência Técnica Integral).
O produtor Braz José do Prado ficou feliz com a rapidez do resultado: é ótimo esse laboratório porque a gente já sabe na hora. O produtor ainda elogiou o projeto da Prefeitura de Jacareí em ajudar os produtores de leite a melhorarem a propriedade e a qualidade do leite. Esse projeto tem dado certo e ajudado muito como o auxílio na preparação da terra, destacou Prado que tem experiência de mais de 40 anos com gado leiteiro.
Vaca Móvel - A Vaca Móvel é um laboratório itinerante desenvolvido pelo Instituto Biosistêmico (IBS) que possibilita a realização de análises de qualidade e composição nutricional do leite. Com a visita técnica os resultados são dados ao produtor na hora da análise, contendo as características físico-químicas, temperatura, acidez, densidade e os elementos que podem alterar a qualidade do leite. Os produtores que recebem o laboratório ainda contam com orientações sobre as medidas que devem ser adotadas para solucionar os problemas identificados. Esse laboratório só atende os produtores em campo pois com a análise nós já identificamos onde o produtor pode melhorar a qualidade do leite, destacou o médico veterinário do Sebrae, Marcos José Girotto. O leite do Sr. Braz está de ótima qualidade, ressaltou Girotto.
Após a visita técnica será feita uma oficina de Orçamento Participativo com esses produtores para ver as reais necessidades do grupo. Esta é mais uma etapa do trabalho que vem sendo desenvolvido entre a prefeitura e o Sebrae.
Para o secretário de Desenvolvimento Econômico, Emerson Goulart, este trabalho que vem sendo realizado com os produtores de Jacareí tem sido muito importante para a pecuária no município. A prefeitura tem realizado os cursos e oferecido consultorias para que os nossos produtores tenham oportunidade de agregar novos conhecimentos para desenvolverem ainda mais a produção já realizada por eles, além de ajudar na fomentação da nossa economia gerando mais trabalho e renda, explicou Emerson Goulart.
De acordo com o Sebrae, este é um projeto inovador que visita as propriedades para monitorar a cadeia produtiva do leite ajudando a aumentar produção, melhorar a qualidade do leite e a gestão da propriedade. A idéia é apresentar a Vaca Móvel na Fapija a partir desta quinta-feira (16) das 14h às 20h.
Mais informações - Os produtores rurais que precisarem de orientação podem procurar a Diretoria de Agricultura e Abastecimento que fica na Praça Raul Chaves, 82 Centro ou pelos telefones: 39516259 / 39519911.


Extraído de: Prefeitura de Jacareí - 16 de Julho de 2009
Autor: Renata Veneziani

Tecnologia chega aos produtores de leite do Vale do Paraíba

16/11/09



A tecnologia é o próximo passo da Cooperativa dos Produtores Rurais do Alto Paraíba (Cooplap), que reúne 60 produtores de leite de Paraibuna e Jambeiro para garantir a qualidade do leite dos seus 60 cooperados. Criada em maio do ano passado, a Cooplap conquistou o mercado por meio de ações coletivas e, recentemente, fechou contrato com a Perdigão, que pela primeira vez compra o produto de cooperativa do Vale.
No dia 18 de novembro, às 19h, na Casa de Agricultura de Paraibuna, a cooperativa e o Sebrae-SP oficializam a utilização do programa Sebraetec, modalidade de Aperfeiçoamento Tecnológico para a cadeia leiteira, por meio de várias ações, como o laboratório itinerante Vaca Móvel, que possibilita a realização de análises de qualidade e composição nutricional do leite. Os produtores recebem na hora o resultado da análise, com dados como as características físico-químicas, temperatura, acidez, densidade e os elementos que podem adulterar a qualidade do leite.
Essa é a primeira vez que o laboratório será utilizado com um grupo da região do Vale do Paraíba. O programa, realizado pelo Instituto BioSistêmico (IBS), terá atuação de seis meses e também desenvolverá ações como levantamento e visitas técnicas às propriedades, assessoria na organização da propriedade, assessorias de veterinários, zootecnistas e agrônomos, entre outros.
“De acordo com a metodologia do Sebrae-SP esse grupo está maduro e apto para receber essa ferramenta tecnológica, pois já se formalizou em cooperativa, compra e venda em conjunto, desenvolveu comissões para acesso ao mercado e ainda criou o seu regimento interno”, explica Tatiana Candeo, gestora de agronegócios do Sebrae-SP em São José dos Campos.
Conforme Marimar Guidorzi de Paula, gerente do Sebrae-SP em São José dos Campos, a cadeia leiteira é uma importante atividade econômica para o desenvolvimento da região e, por isso, é fundamental maximizar a produção. “O programa alia tecnologia, mais qualidade do leite, maior produção e melhor gestão da propriedade”, ressalta Marimar.
O custo mensal do programa para cada produtor é de R$ 750, sendo que 95% serão de responsabilidade do Sebrae-SP em São José dos Campos e 5% do produtor.
Central de Negócios
A Cooplap surgiu com um grupo de 13 pequenos produtores de leite de Paraibuna que, cansados da exploração do mercado no município, foi em busca de informações no Sebrae-SP. “Não tínhamos alternativa de mercado na cidade e o valor do litro de leite era vendido muito abaixo das normas estabelecidas pelo mercado”, explica Renato Pazzini, presidente da Cooplap.
O grupo passou a integrar o programa Central de Negócios do Sebrae-SP, que incentiva ações coletivas, por meio de cooperativas e associativismo, além de capacitação de gestão. Em maio de 2008, a cooperativa iniciou suas atividades, com produção de 37.378 litros por mês, no último mês de setembro a produção pulou para 102.118 litros.
O valor do litro de leite na época, conforme levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, estava sendo vendido a 11,6% abaixo do mercado da região, de acordo com a safra média do Vale do Paraíba, e a 6,2% abaixo da média do estado de São Paulo. Já em julho de 2009, o valor foi para 10% acima da média do Vale e a 9% da média do estado. “Isso significa que o grupo, em pouco mais de um ano, conseguiu resgatar 20% do valor da média de mercado”, ressalta Emílio Soufen, consultor do Sebrae-SP.
Atualmente, o litro de leite da Cooplap custa R$ 0,80, e toda a produção vai para a empresa Perdigão, em Itatiba, região de Campinas, que pela primeira vez está compra o produto de uma cooperativa do Vale do Paraíba.
O consultor lembra que no ano passado existia apenas um ponto de coleta de leite nos cerca de 50 quilômetros de distância entre as áreas, onde se localizam as propriedades rurais. Hoje, são 11 pontos de recolhimento e dois tanques emprestados para a coleta de leite deram lugar a quatro já comprados pela cooperativa, com capacidade de cerca de 2.000 litros cada um. Segundo Soufen, esse é o momento de estruturar a cooperativa e para isso é preciso definir e implantar ações estratégicas como o programa de qualidade do leite, fornecedores e parceiros.
O diretor financeiro da Cooplap, Renato Antunes, disse que o objetivo da cooperativa é a busca da excelência do micro e pequeno produtor. “O mercado exige qualidade e quem não se adequar a essa exigência não conseguirá se manter nessa cadeia produtiva”, ressalta.
Mercado aquecido
Em pouco mais de um ano de formação, a Cooplap conquistou a confiança e adesão dos micro e pequenos produtores de Paraibuna e Jambeiro. O resultado desse trabalho está no aquecimento do mercado local, além da geração de emprego e renda.
“A cooperativa quer que o produtor seja forte e consiga investir na qualidade da sua produção para conquistar o mercado”, afirma Renato Pazzini. Segundo o presidente da Cooplap, a cooperativa estuda proposta de mais duas grandes empresas alimentícias para o fornecimento do leite.
Influenciado pelo filho Rafael Santos Faria, 23 anos, José Roberto de Faria, 49 anos, que trabalha com gado de corte, decidiu investir há três meses na produção de leite. Começou com seis vacas, das quais três foram compradas por Rafael, e com produção de 25 litros por dia. Até o final deste mês, a produção de leite chegará a 200 litros por dia, com o investimento em mais 54 vacas leiteiras.
“A cooperativa pegou força e sozinho não conseguiria fazer nada”, afirma Faria, lembrando que Rafael foi o primeiro a ser cooperado. “Para mim, está valendo a pena e pretendo me preparar para investir ainda mais na produção leiteira”, ressalta Rafael, proprietário de metade das atuais 60 vacas produtoras.
O cooperado Gabriel Henrique Faria Freitas, 18 anos, estava em São José dos Campos a procura de emprego, quando percebeu a melhoria do mercado leiteiro em Paraibuna, sua cidade natal. Voltou há pouco tempo para o sítio da família, investiu em cinco vacas e já produz 40 litros de leite por dia. Com lucro de R$ 700,00 por mês, Gabriel quer construir um local adequado para o manejo do gado leiteiro na propriedade e não pensa mais em procurar emprego em outra cidade. “O leite é meu produto e com ele quero alcançar a meta de 100 litros por dia”, afirma.
O pecuarista Luciano Camargo Miranda, 40 anos, além de produzir 200 litros por dia em sua propriedade, atua no mercado de compra e venda de gado. “Chegamos no fundo do poço, mas agora com esse estímulo da cooperativa, o mercado aqueceu e a tendência é melhorar ainda mais”, disse Miranda, que neste ano já vendeu 80 gados leiteiros somente para produtores da cidade. No ano passado, ele afirma que conseguiu vender apenas 20 e, a maioria, para produtores de fora da cidade.
O aposentado Benedito Pereira, 78 anos, e que trabalha com produção de leite desde 1955, disse que estava desanimado, principalmente por já ter participado de duas cooperativas leiteiras. Para ele, o preço e a linha de coleta de leite melhoraram muito com a Cooplap. “Mas ainda temos muito buraco para tapar”, brinca ele, que identifica as 18 vacas leiteiras de sua propriedade pelo nome.

2º Etapa do Agrodiálogo do Cone Leste Páulista

15/12/2009


Segunda e última etapa de evento reunirá produtores e compradores das cadeias produtivas e de agroindústrias existentes no Cone Leste Paulista
O Sebrae-SP em São José dos Campos promove nesta quinta-feira (17), em Jacareí, a segunda e última etapa do 1º. Agrodiálogo do Cone Leste Paulista, que tem o objetivo de promover e incentivar o empreendedorismo rural das regiões do Vale do Paraíba, Alto Tietê e Guarulhos.
Nessa etapa, um dos pontos fortes da primeira edição do Agrodiálogo para a promoção do setor agrícola da região, a principal ação será o programa de encontro de relacionamento e negócios, que reunirá produtores e compradores das cadeias produtivas e de agroindústrias existentes nos municípios do Cone Leste Paulista.
Além de negociar a sua produção, os empreendedores rurais das cadeias de rizicultura, apicultura, olericultura, bovinocultura leiteira e de ovinos e caprinos e agroindústrias, poderão também trocar idéias para melhorar o seu negócio. No setor de agroindústria, participarão empreendedores de queijo, geléia, cachaça, biscoitos, polpa de frutas, leite de cabra, rãs, produtos orgânicos, entre outros.
Segundo Tatiana Candeo, gestora de negócios do escritório regional do Sebrae-SP em São José dos Campos, o objetivo dessa etapa é aproximar o produtor do comprador para estreitar e fortalecer o relacionamento entre esses dois elos da cadeia. Para isso, estarão participando do evento redes de supermercados e grandes atacadistas da região, como Novo Atacado, Atacadão e Rede Makro Atacadista.
“O intuito é aproximar os produtores desses grandes compradores que, em sua maioria, desconhecem quem produz na região”, explica Tatiana.
O evento contará com a presença do diretor administrativo e financeiro do Sebrae-SP, José Milton Dallari Soares, entre outras autoridades e lideranças do agronegócio da região.
Projeto inédito da entidade no estado de São Paulo, o 1º. Agrodiálogo, reúne em duas etapas de realização um conjunto de ações gratuitas, como workshops temáticos, palestras, feira de produtos e serviços e sessão de negócios, para promover o agronegócio sustentável da região.
A primeira etapa do Agrodiálogo, realizada no último dia 1º., também em Jacareí, contou com a presença de 450 pessoas, entre produtores e lideranças do setor, que assistiram a uma palestra sobre a “Apropriação do espaço em áreas de proteção permanente” (APP) e participaram de um dos cinco workshops temáticos realizados simultaneamente sobre as cadeias produtivas da região.
Nesse dia, o evento contou com as presenças do diretor técnico do Sebrae-SP, Paulo Arruda, e do presidente da Federação da Agricultura do Estado de São Paulo e do Serviço de Aprendizagem Rural (Senar), Fábio Meirelles, entre outras autoridades.

1º Agrodiálogo do Cone Leste Paulista


Sessão de Negócios com o Produtor Rural



1ª Agrodiálogo do Cone Leste Paulista

26/11/09

SÃO JOSÉ DOS CAMPOS - Com o objetivo de promover e incentivar o empreendedorismo rural das regiões do Vale do Paraíba, Alto Tietê e Guarulhos, o escritório do Sebrae São Paulo em São José dos Campos promove nos próximos dias 1º e 17 de dezembro a primeira edição do Agrodiálogo do Cone Leste Paulista.
Projeto inédito no Estado, o Agrodiálogo, que será realizado em Jacareí, reúne em duas etapas um conjunto de ações gratuitas que incluem workshops temáticos; palestras; feira de produtos e serviços; e sessão de negócios para promover o agronegócio sustentável da região.
“É um projeto piloto do Sebrae/SP e, com certeza, terá resultados positivos que poderão ser expandidos pelo Estado de São Paulo”, explica Paulo Arruda, diretor técnico da entidade, que participará da abertura das duas etapas do Agrodiálogo, junto com Fábio Meirelles, presidente da Federação da Agricultura do Estado de São Paulo e do Serviço de Aprendizagem Rural (Senar).
Na primeira etapa do Agrodiálogo, no dia 1º de dezembro, serão realizadas ações para divulgar e capacitar o setor na região, como uma feira de produtos e serviços, workshops temáticos, palestra e encontros de negócios.
O dia 17 de dezembro será um dos pontos fortes da primeira edição do Agrodiálogo para a promoção do setor agrícola da região, já que a principal ação será o programa de encontro de relacionamento e negócios, que reunirá produtores e compradores das cinco cadeias produtivas existentes nos municípios do Cone Leste Paulista.
Nesse dia, os produtores das cadeias de rizicultura, apicultura, olericultura, bovinocultura leiteira e de ovinos e caprinos, além de negociar a sua produção, poderão também trocar idéias para melhorar os seus negócios.
Segundo Marimar Guidorzi de Paula, gerente do Sebrae/SP em São José dos Campos, a agricultura é a base para o desenvolvimento do País e, por isso, é fundamental o fortalecimento e a integração dos produtores agrícolas. “Uma das ações estratégicas do Sebrae-SP é promover o agronegócio, por meio dos micro e pequenos empreendedores rurais para que eles se fortaleçam e conquistem, cada vez mais, o mercado”, ressalta Marimar.
O conjunto de ações que será desenvolvido na primeira edição do Agrodiálogo foi apresentado pelo Sebrae-SP, no último dia 4 de novembro, às lideranças do setor do Cone Leste Paulista.
O presidente do Sindicato Rural de Jacareí, Paulo Turci, acredita que as duas etapas de realização do Agrodiálogo atenderão às necessidades do produtor rural da região. “É um projeto bem estruturado e que possui o perfil que o setor precisa atualmente”, afirma Turci.

Líderes de agronegócio participam de encontro em Jacareí

04/11/2009


Sebrae-SP em São José dos Campos reúne dirigentes do setor agrícola da região e apresenta projeto inédito para promover empreendedorismo rural
Cerca de 30 dirigentes de sindicatos rurais das regiões do Vale do Paraíba e Alto Tietê participaram de encontro de agronegócio, realizado pelo escritório regional do Sebrae-SP em São José dos Campos, na manhã desta quarta-feira (4/11), em Jacareí.
O encontro teve o objetivo de apresentar às lideranças do setor o conjunto de ações que será desenvolvido durante a primeira edição do Agrodiálogo do Cone Leste Paulista, projeto inédito do Sebrae-SP e que visa a promover e incentivar o empreendedorismo rural da região.
“É um projeto piloto do Sebrae-SP para desenvolver o setor de agronegócio sustentável na região e com certeza terá resultados positivos, que poderão ser expandidos pelo Estado de São Paulo”, disse Paulo Arruda, diretor técnico do Sebrae-SP, que participou do encontro. Segundo o diretor, a agricultura é a base de sustentação do desenvolvimento do País e projetos como o Agrodiálogo fazem parte das ações estratégicas do Sebrae-SP para o fortalecimento e integração dos produtores agrícolas.
O diretor do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e conselheiro do Sebrae-SP Tirso Meirelles ressaltou que essa iniciativa contribui para o fortalecimento das cadeias produtivas, composta pelo agronegócio, comércio, serviço e indústria. “As cadeias produtivas só existem com uma agricultura forte e, por isso, precisamos fazer todos os esforços para manter e desenvolver a atividade agrícola”, disse.
O presidente do Sindicato Rural de Taubaté, Pedro Nelson Lemos de Oliveira, disse que o projeto atende às necessidades do produtor rural da região. “Temos que fazer encontros e parcerias com entidades como o Sebrae-SP para dar condições ao produtor rural de melhorar a sua competitividade no mercado”, afirma.
“É um projeto bem estruturado e que possui o perfil que o setor precisa atualmente”, afirma Paulo Turci, presidente do Sindicato Rural de Jacareí.

Negócios

A primeira edição do Agrodiálogo prevê duas etapas de realização. A primeira está prevista para o próximo dia 27 de novembro, quando serão realizadas ações para divulgar e capacitar o setor da região, entre elas, uma feira de produtos e serviços, workshops temáticos e encontros de negócios.
A segunda etapa, prevista para o dia 17 de dezembro, será um dos pontos fortes para a promoção do setor agrícola da região, ao reunir produtores e compradores para uma sessão de negócios das cinco cadeias produtivas existentes nos municípios do Cone Leste Paulista. São elas: rizicultura, apicultura, olericultura, bovinocultura leiteira, além de produtores de ovinos e caprinos.

“Além de negociar a sua produção, o empreendedor rural também terá a oportunidade de trocar idéias para melhorar o seu negócio” ressalta Marimar Guidorzi de Paula, gerente do Sebrae-SP em São José dos Campos.

Serviço:

1º Agrodiálogo do Cone Leste Paulista

Data: 26 de novembro

Horário: 9h00
Local dos Eventos: Agrocentro – Estrada Jardim, 500, Colônia, Jacareí.

Produtores de arroz do Vale da Paraíba (SP) recebem capacitação

Agricultura

01/08/2009

Cidades de Tremembé, Taubaté e Caçapava vêm investindo na rizicultura.
A produção agropecuária vem ressurgindo no Vale do Paraíba, no Estado de São Paulo, e um dos destaques dessa nova fase é a rizicultura (agricultura do arroz). Isso foi o que o Sebrae em São Paulo em São José dos Campos, em parceria com o Instituto Biosistêmico (IBS), detectou por meio de um diagnóstico realizado entre os rizicultores dos municípios de Tremembé, Taubaté e Caçapava.
No estudo, foram analisados itens como ocupação e uso do solo, qualidade e segurança do produto e relação com mercado, entre outros. O diagnóstico, entregue aos produtores no dia 22 de julho, faz parte do Sistema Agroindustrial Integrado (SAI), programa do Sebrae/SP voltado a produtores rurais, e foi feito com base em estudo de propriedades nas cidades de Taubaté, Tremembé e Caçapava. Atualmente, existem 20 rizicultores nessas três cidades, sendo que a maior concentração está em Tremembé.
Um dos pontos favoráveis para o fortalecimento da rizicultura é a capacidade produtiva da região, aliada à busca de capacitação dos produtores.
– A região do Vale do Paraíba é a única do Estado que atende a cadeia produtiva de rizicultura – afirma Tatiana Candeo, gestora do SAI no escritório regional do Sebrae/SP de São José dos Campos.
A maioria dos rizicultores produz de cinco a seis toneladas por hectare. Porém, para a gestora, o potencial de produção é de até nove toneladas, número que, de acordo com o relatório, ainda não foi alcançado em função de fatores como dificuldade de acesso ao mercado, falta de acompanhamento técnico regular da maioria da produção e controle parcial das operações de produção.
– A vocação do produtor, o conhecimento da cultura do arroz e a busca de capacitação tecnológica poderão ampliar a produção da região – explica Tatiana
Após o diagnóstico, os rizicultores passarão por uma oficina de Planejamento Participativo para levantar as reais necessidades do grupo de produtores.
– O fato de eles estarem em busca de capacitação já contribui para a melhoria da produção – diz Tatiana.
O produtor Sérgio Valério Filho, que tem 93 hectares de produção de arroz, e produz sete toneladas por hectare, ficou satisfeito com o resultado do diagnóstico.
– Não vai ser fácil, mas eu quero melhorar e nós temos capacidade para produzir mais e melhor com a ajuda do Sebrae.